Artigo de autoria de Humberto Alves Coelho e Marcelo José das Neves, publicado em dezembro de 2019, pela editora LTr, Revista Suplemento Trabalhista, Ano 55, 102/19 - págs. 701-703. “Foi bonita a festa, pá!” [1] E como foi! Uma euforia contagia da pelo anseio de liberdade retesada por mais de duas décadas. Concebida num espasmo de saúde de um sistema democrático global em trabalho de óbito, às vésperas do rompimento de muros que não mais suportavam o discurso liberal, a Constituição brasileira de 1988 retratou, em certo grau, o real poder popular, resguardando direitos fundamentais de forma até então inédita. Uma Constituição Cidadã, ora pois ! O documento da liberdade, dignidade, democracia e justiça social, como sintetizou Ulysses Guimarães. Um texto revolucionário . R econquistada a liberdade, a luta era por igualdade e direitos sociais. E s e o passo a uma sociedade mais fraterna foi maior que a possibilidade, isso não pode obs truir novamente o leito democ